domingo, 9 de novembro de 2008

Capítulo de New Moon no Ponto de Vista do Edward




Gente


Pra quem não eu o livro "New Moon" da Stephenie Meyer, podem parar por aí XD




Uma amiga minha encontrou no site da Steph um capitulo que ela escreveu que ocorre em New Moon e que está no Ponto de Vista do Edward, mas só havia em ingles, então euzinha aqui traduzi ele pra vocês!




A tradução está aí:




O celular em meu bolso vibrou novamente. Ele estava assim em vinte e cinco de cada vinte e quatro horas. Eu pensei em abrir o celular, pelo menos vendo quem estava tentando falar comigo. Talvez fosse importante. Talvez Carlisle precisasse de mim.
Eu pensei nisso, mas eu não o fiz.
Eu não estava precisamente certo de onde eu me encontrava. Algum lugar de um sótão escuro, cheio de ratos e aranhas. As aranhas me ignoravam, e os ratos davam-me um grande espaço. O ar era abafado com os fortes cheiros de olho de cozinha, carne rançosa, suor humano, e a camada sólida e próxima de poluição e que estava atualmente visível no ar úmido, como uma névoa negra acima de tudo. Abaixo de mim, quatro pessoas de um gueto raquítico moravam com vida. Eu não me preocupava em separar os pensamentos das vozes – eles faziam um barulhento grito em Espanhol que eu não ouvia. Eu somente deixava os sons baterem em mim. Sem sentido. Tudo era sem sentido. Minha grande existência era sem sentido.
Todo o mundo era sem sentido.
Minha testa pressionava novamente meus joelhos, e eu gostaria de saber quanto tempo seria capaz de suportar isto. Talvez estivesse desesperado. Talvez, se minha tentativa estivesse sentenciada a falhar de qualquer maneira, eu deveria parar de torturar a mim mesmo e somente voltar...
A idéia era tão poderosa, tão curadora – como se as palavras tivessem um poder anestésico, lavando embora o montante de dor que eu estava escondendo por baixo – que fez-me suspirar, causou-me vertigens.
Eu podia partir agora, eu podia voltar.
O rosto de Bella, sempre tapando meus olhos, sorria para mim.
Era um sorriso de boas-vindas, de perdão, mas não tinha o sentimento que meu subconsciente provavelmente queria que tivesse.
É claro que eu podia não voltar. O que era minha dor, depois de tudo, comparada a felicidade dela? Ela devia ser capaz de sorrir, livre de medo e perigo. Livre de um longo e desalmado futuro. Ela merecia bem mais que isso. Ela merecia bem mais que a mim. Quando ela deixar este mundo, ela conseguirá ir para um lugar que está para sempre trancado para mim. Sem importar como eu dirigir-me aqui.
A idéia desta separação final foi bem mais intensa que qualquer dor que eu já tive. Meu corpo estremeceu com isto. Quando Bella for para o lugar de onde ela pertence e eu nunca pude ir, eu não conseguirei aqui tardar em ir atrás. Lá devo ser esquecido. Lá devo ser socorrido.
Aquela era minha esperança, mas estava sem garantias. Dormir, talvez sonhar. Ay, aí está o erro, eu citei a mim mesmo. Mesmo quando eu fosse cinzas, eu iria de qualquer maneira sentir silenciosamente a tortura da perda dela?
Eu estremeci novamente.
E, maldição, eu prometi. Eu prometi à ela que eu não iria assombrar a sua vida novamente, levar meu demônio negro para lá. Eu não estava voltando na minha palavra. Eu não podia fazer nada certo por ela? Nada de qualquer jeito?
A idéia de retornar à pequena cidade chuvosa que quis sempre que fosse meu verdadeiro lar neste planeta trai sem interrupção meus pensamentos novamente.
Somente para checar. Somente para ver que ela estava bem e salva e feliz. Sem interferir. Ela nunca iria saber que eu estive lá...
Não. Maldição, não.
O celular vibrou de novo.
“Maldição, maldição, maldição!” Eu rosnei.
Eu podia usar como distração, eu supus. Eu peguei bruscamente o celular, abri-o e registrei os números com o primeiro toque que recebi em meio ano.
O que Rosalie queria comigo? Ela era a única pessoa que estava provavelmente desfrutando de minha ausência.
Devia estar havendo alguma coisa verdadeiramente errada se ela precisava conversar comigo. Repentinamente preocupado com minha família, eu cliquei no botão para atender.
“O que?” Eu perguntei tenso.
“Oh, wow! Edward atendeu o celular. Me sinto honrada.”
Como brevemente pude ouvir o tom dela, eu sabia que minha família estava bem. Ela devia somente estar aborrecida. Era difícil adivinhar seus motivos sem seus pensamentos como guia. Rosalie nunca fez muito sentido pra mim. Seus impulsos são geralmente dos mais complicados tipos de lógica.
Eu rapidamente peguei o celular fechando-o.
“Deixe-me sozinho” Eu sussurrei para ninguém.
É claro que o celular vibrou mais uma vez.
Ela iria continuar chamando para passar ao longo qualquer mensagem porque estava planejando incomodar-me com isso? Provável. Iria passar meses até ela amadurecer e cansar deste jogo. Eu brinquei com a idéia de deixar ela recomeçar no próximo semestre... e então suspirei e atendi o celular novamente.
“Diga o que quer com isto”
As palavras de Rosalie fluíram rapidamente. “Eu pensei que você precisaria saber que Alice está em Forks”.
Eu abri meus olhos e fitei a viga podre de madeira a três polegadas de meu rosto.
“O que?” Minha voz era vazia, emocionalmente.
“Você sabe que Alice é – pensa que sabe tudo. Gosta de você”. Rosalie riu sem humor. Sua voz tinha um tom nervoso, como se ela estivesse repentinamente incerta sobre o que ela estava fazendo.
Mas minha raiva dificultava cuidar quais os problemas de Rosalie.
Alice tinha prometido para mim que ela iria seguir meus comandos para com Bella, ainda que ela não concordasse com minha decisão. Ela prometeu que deixaria Bella sozinha... Durante o tempo que eu o fizesse. Claro, ela pensou que eu eventualmente me dobraria para a dor. Talvez ela estivesse certa sobre isso.
Mas eu não tinha. Ainda. Então o que estava ela fazendo em Forks? Eu queria torcer seu pescoço magro. Não que Jasper iria deixar-me chegar tão perto dela, uma vez que ele veja uma lufada de fúria soprando para fora de mim...
“Ainda estás aí, Edward?”
Eu não respondi. Eu apertei a ponte de meu nariz (pra quem não sabe, a ponte do nariz é um osso do nariz) com as pontas dos dedos, perguntando-me se era possível um vampiro ter uma enxaqueca.
Por outro lado, se Alice já tinha já tinha voltado...
Não. Não. Não. Não.
Eu fiz uma promessa. Bella merecia uma vida. Eu fiz uma promessa. Bella merecia uma vida.
Eu repeti as palavras como um mantra, tentando clarear minha mente da sedutiva imagem da janela negra de Bella. A porta de entrada para meu único refúgio.
Sem dúvida eu tinha rendido-me, eu ia retornar. Não importava. Eu podia alegremente gastar minha próxima década se joelhos se eu estivesse com ela.
Não, não, não.
“Edward? Não preocupa-se no porquê Alice está lá?”
“Particularmente não”
A voz de Rosalie virou satisfeita consigo mesma agora, apraz, sem dúvida, tentando forçar uma resposta minha. “Bem, é claro, ela não está exatamente quebrando as regras. Digo, você uma vez advertiu-nos a permanecer distante de Bella, certo? O resto de Forks não importa.”
Eu pisquei meus olhos lentamente. Bella tinha deixado Forks? Meus pensamentos circularam ao redor da idéia inesperada. Ela não estava graduada ainda, então ela deve ter voltado para sua mãe. Isso era bom. Ela deveria viver em um lugar ensolarado. Era bom ela ter sido capaz de colocar as sobras para trás dela.
Eu procurei engolir, e não pude.
Rosalie deu um riso nervoso. “Então você não precisa estar irritado com Alice.”
“Então porque você me ligou, Rosalie, se não para deixar Alice aborrecida? Porque você está me incomodando? Ugh!”
“Espere!” Ela disse, percebendo, certamente, que eu estava prestes a desligar novamente. “Não é por isso que eu liguei.”
“Então por quê? Diga-me logo, e então deixe-me sozinho.”
“Bem...” Ela hesitou.
“Coloque para fora, Rosalie. Você tem dez segundos.”
“Acho que você deveria voltar para casa,” Rosalie disse em um jato. “Eu estou cansada de Esme preocupando-se e Carlisle nunca rindo. Você deve se sentir envergonhado com o que você fez com eles. Emmett sente falta de você todo o tempo e está me dando nos nervos. Você tem uma família. Cresça e pense em algo além de si mesmo.”
“Conselho interessante, Rosalie. Deixe-me dizer a você uma pequena história sobre um pote e uma chaleira...”
“Eu estou a pensar sobre eles, ao contrário de você. Não lhe importa o quanto você machucou Esme, se mais ninguém? Ela ama você mais do que o resto de nós, e você sabe disso. Venha para casa.”
Eu não respondi.
“Pensei uma vez que toda essa coisa de Forks estava terminada, você iria acabar.”
“Forks nunca foi o problema, Rosalie” Eu disse, tentando ser paciente. O que ela disse sobre Esme e Carlisle tinha atingido um acorde. “Somente porque Bella” – era difícil dizer o nome dela em voz alta – “está indo para Flórida não significa que eu sou capaz... Veja, Rosalie. Eu realmente sinto muito, mas, acredite em mim, ninguém seria mais feliz se eu estivesse aí.”
“Um...”
Aí então ela estava nervosa e hesitante novamente.
“O que é que você não está me dizendo, Rosalie? Esme está bem? Carlisle está-”
“Eles estão bem. É só... Bem, eu não disse que Bella deixou Forks.”
Eu não falei. Revi nossa conversa em minha cabeça. Sim, Rosalie tinha dito que Bella deixou Forks. Ela disse: ...você uma vez advertiu-nos a permanecer distante de Bella, certo? O resto de Forks não importa. E, em seguida: Pensei uma vez que toda essa coisa de Forks estava terminada... Então Bella não estava em Forks. Porque ela se preocupava, Bella não tinha ido embora?
Então Rosalie estava apressando suas palavras de novo, dizendo-as quase irritada desta vez.
“Eles não queriam ligar para você, mas eu penso que isto é estúpido. Quanto mais rápido você acabar com isto, mais cedo as coisas podem voltar ao normal. Por que deixá-lo a lamentar-se em torno de escuros cantos do mundo, quando não há nenhuma necessidade para isso? Você pode voltar para casa agora. Nós podemos ser uma família de novo. Está acabado.”
Minha mente parecia estar quebrada. Eu não via sentido em suas palavras. Era como se lá estava alguma coisa muito, muito óbvia que ela estava me falando, mas eu não tinha idéia do que isso era. Meu cérebro remexeu com a informação, fazendo padrões estranhos. Sem sentido.
“Edward?”


“Eu não entendo o que você está falando, Rosalie”
Uma longa pausa, a duração de poucos batimentos cardíacos humanos.
“Ela está morta, Edward”
Uma longa pausa.
“Eu... Sinto muito. Você tem o direito de saber, embora, eu acho. Bella... jogou a ela mesma em um penhasco à dois dias atrás. Alice viu isso, mas era muito tarde para fazer qualquer coisa. Acho que ela teria ajudado, embora, quebrando sua palavra, se tivesse tido mais tempo. Ela queria voltar para ver o que podia fazer por Charlie. Você sabe que ela está sempre preocupada com ele-”
O celular ficou mudo. Me levou apenas alguns segundos para fechar e desligar.
Sentei-me na escuridão empoeirada por um longo e congelado tempo. Foi como se o tempo tivesse terminado. Como se o universo tivesse parado.
Lentamente, movendo-me como um homem idoso, virei meu celular e disquei o único número que eu prometera a mim mesmo ao qual eu nunca mais ligaria.
Se ela estivesse, eu iria até desligar. Se Charlie estivesse, eu ia pedir a informação que precisava através de subterfúgios. Eu iria revelar que a piadinha doentia de Rosalie estava errada, e, em seguida, voltaria à minha insignificância.
“Residência dos Swan”, respondeu uma voz que eu nunca ouvira antes. Uma voz de homem rude, profunda, mas ainda imatura.
Eu não parei para refletir sobre as implicações disto.
"É o Dr. Carlisle Cullen”, eu disse, imitando perfeitamente a voz de meu pai. “Eu posso, por favor, falar com Charlie?”
“Ele não está” a voz respondeu, e eu estava surpreso pela raiva nela. As palavras estavam quase um rosnado. Mas isso não importa.
“Bem, onde ele está então?” Eu exigi, ficando impaciente.
Houve uma curta pausa, como se o estranho quisesse esconder a informação de mim.
“No funeral”, o garoto finalmente respondeu.
Eu fechei o celular de novo.








Até a próxima


Abraços


LiL

Um comentário:

Hime x disse...

NYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
eu li em primeira mão no Msn
HOHOHOHOOHO
a tradução ficou lindosa LiL *-*
Amei
*Chora litros*
*OO*