quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Fic minha e da Kiky *-*

HOEEE POVÃO!

Eu e a Kiky fizemos uma fic e Twilight *-*
Logo ela estará no FF.net e no AS, mas por enquanto ela fica só aqui:

Nosso Desejo
Capítulo um - Tristeza da Solidão

A chuva não parava de cair. Eu estava olhando fixamente para a janela, e me perguntando o porquê disso. Fui até a janela e a abri, deixando um vento fresco espalhar-se por meu quarto. Senti um arrepio, mas não por sentir frio. Foi pela impressão de ter alguém comigo.
Olhei à minha volta no escuro e não vi nada.
Eu sabia que eu era tola por esperar, mas eu ainda esperaria. Eu era tola e teimosa, e minha tolice e teimosia me diziam para esperar algo aparecer... Para esperar ele aparecer...
Talvez eu estivesse ficando louca. Mas não podia evitar... Eu estava apenas esperando. Esperando ele.E então eu ouvi um barulho... Um baixo barulho de passos a algumas milhas para dentro da floresta... Seria ele voltando? Seria algum inimigo? Seria Alice?
Se fosse ele eu ficaria feliz, e era improvável que fosse um inimigo e... Bom... Alice me traria ao menos noticias dele...
Mas por quê? Porque ele foi caçar sem mim? Por que ele preferiu sua irmã a mim?
Eu não sei... E eu não sei se queria saber...
Eu esperei muito, e não obtive resposta à minha espera...
Eu não agüentava ficar sem ele ali... Eu precisava de sua presença... Eu estava tão a pensar que não percebi os passos que se aproximavam, até que eles já estivessem ao lado da casa.
- Bella? Você está sozinha aí ainda? Esme está preocupada! - Falou Rosalie com certa petulância na voz
- Me desculpe Rose, mas eu quero ficar sozinha... Diga a Esme que sinto muito! - Eu disse impacientemente
- Mas já fazem 5 dias que eles foram... Não é só você que está preocupada! - disse Rosalie, agora também impaciente.
-Eu sei, Rose. Mas não consigo evitar, quero muito estar com ele!
- Você sabe que não adianta ficar aí... Isso só te fará pior! E fará sua família pior!
Então eu percebi que ela tinha razão. Estava sendo egoísta. Isso não era certo, ele não gostaria de ver a família sofrendo assim por minha culpa. Talvez nem quisesse me ver sofrer, mas então porque ele havia saído? Por que ele não havia me chamado? Dúvidas e mais dúvidas... Pela primeira vez, desejei dormir.
- Está bem Rose... - Eu falei enquanto saia de casa. É claro que eu também estava com saudades de minha filha, Renesmee, mas esse fato não conseguia muito espaço em meu coração... O fato de minha filha estar morando com um lobisomem não me afetava tanto quanto o de meu eterno amor ter me rejeitado.
Rose deu um breve sorriso e se dirigiu para a casa branca. Eu a segui, e chegamos lá rápido. Esme estava, de fato, muito preocupada comigo.
- Minha querida Bella - disse Esme ao me receber - Eu estava tão preocupada com você... Eles não deveriam demorar tanto... Será que eles não percebem o mal que fazem a sua família?
Eu sabia que quando ela falava família ela falava mais de mim e de Jasper do que de qualquer outro... Eu sabia que ele estava sofrendo tanto quanto eu. Eu sabia que a falta que Alice lhe causava doía tanto quanto a que Edward causava em mim.
- Me desculpe. - foi tudo que consegui responder
Jasper estava em um canto. Seus olhos estavam mais negros do que o próprio preto, e ele não se senti bem perto de ninguém. Ele queria demais Alice, que não voltava. Fui para perto dele, mas ele não me ignorou como fez com os outros. Claro, nossa dor era a mesma!
- Olá Jasper - Eu disse, não conseguindo parecer animada, ou qualquer outra coisa que não seja a mais terrível demonstração de dor. Eu sabia que ele sabia que eu estava sofrendo... Eu sabia que ele sentia o quanto eu sofria...
Ele se virou para mim e eu vi o quanto a dor inundou seus olhos negros.
Ele sofria ao me ver, claro, pois o meu sofrimento era como uma apunhalada para ele mesmo, já que o meu sofrimento lembrava o dele, porque eles tinham a mesma fonte: Essa caçada estranha que não acabava... A estranha demora para a volta de nossos amores...
- Olá... Bella - Ele disse por fim. Mas eu percebi que ele sofria tanto quanto eu, se fosse possível nós estaríamos chorando.
Coloquei a mão em seu ombro, e ele não recuou. Tentei sorrir para ele, incentivando-o, mas não consegui. Eu somente queria me isolar esperando por Edward.
Logo estavam todos olhando para nós. Todos sabiam que estávamos sofrendo, claro que não entendiam a extensão deste sofrimento, mas mesmo assim olhavam com olhares acolhedores, como se quisessem nos carregar até Alice e Edward. O silencio predominou, eu não era capaz de ouvir uma só palavra e nenhuma se quer respiração... A tensão aumentava e ninguém era capaz de quebrá-la, nem ela nem o silencio.Nem mesmo Jasper. Jasper não consegui diminuir a tensão. Não por ser fraco, mas por estar fraco. Ele precisava ver Alice e eu precisava ver Edward. Então, me veio uma idéia a mente. E se nós fossemos atrás dos dois? Eles não podiam estar longe e poderíamos seguir o cheiro.
- Vamos Jasper! Vamos atrás deles! - Eu disse com convicção.

Fim do capítulo um

Espero que tenham gostado ^.^
Daqui algum tempinho tem o cap dois ;)
Críticas = sempre bem-vindas
Elogios = Mais bem-vindos ainda ~KKKK
Sugestões = Sempre bem-vindas too

Bejos ;***

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Twilight está conquistado o mundo =O


Twilight está conquistando o mundo.

[Edward on] E eu sei o que vocês estão pensando XD Vocês estão pensando "Isso é loucura de fanzinha chata que acha que seu objeto de fanatidade é obra divina que todos amam e veneram", mas isso não é verdade [Edward off]

Eu realmente estou assustada com isso!

História:

Recentemente eu fui à uma feira cultural aqui na minha cidade, onde tinha uma feira de livros. Na primeira banca de livraria que tinha, logo na entrada, eu vi esposto o livro "Lua Nova", mas não Crepusculo, e indaguei a atendente se ela tinha crepusculo pra vender, só por curiosidade. Ela me respondeu que naquela manhã (era a manhã do primeiro dia de feira) ela havia ido para a banca com 10 livros de Crepusculo e 10 de Lua Nova, mas TODOS haviam sido comprados, exceto aquele exemplar de Lua Nova. Me apavorei. Como em meia manhã haviam vendido 10 livros de Crepusculo e 9 de Lua Nova só naquela banca? Só podia ser mentira! Passei pelas outras bancas ainda meio assustada, mas quando vi que nas outras 4 que fui não havia Crepusculo, fiquei até com medo de perguntar e receber uma resposta de "Todos foram vendidos". Decidi por ficar sentada em um banco perto da entrada, já que como eu tinha ido com o colégio para lá eu não poderia sair dali. Fiquei pensando em tosquices (capazzzzz) mas acabei percebendo quando uma garota entrou e falou:

"Comprei aquele livro 'Crepusculo'! Muito bom!"

Depois dessa fiquei prestando atenção nas vozes de quem entrava e, para meu abismo, muitas falavam sobre tal livro. Muitas também pediram para aquela primeira banca se havia o livro, até que eu vi a atendente ligando e dizendo algumas palavras, das quais eu só entendi "Já foi tudo vendido e tem gente pedindo! Trás mais!". Um horror!

Eu já sabia que Crepusculo era um livro bem conhecido, mas não achei que fosse tanto. Achei que ele só ficaria tão conhecido assim depois do filme, isso se o filme fizesse sucesso, mas do jeito que está acho que depois do filme esse livro vai passar a estar esgotado em toda a Santa livraria o_o

Apavorante!


Bom, gente, era sobre isso que eu queria falar hoje ;)

Comentem sobre o que vocês acham e se estão assim abismados, ou se sou só eu xD


Ah, sómais um porém:

AI DE ALGUMA DESSAS CRIATURINHAS QUERER ROUBAR O EMMETT DE MIM HEIN? Ò___Ó


Bejos ;*

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Para minha amiga Chiki


GENTEMMMMMM!!

Hoje minha quérida amiga Chiki está de niver *-*

Vamos cantar parabéns?
Happy Birthday to yoooou
Happy Birthday to yooooooou
I'm Crazy
and You're Crazyyyyyyy
Happy Birthday to yoooou *-*
Motivação da foto: As duas personagens da foto representam eu (a loira) e ela (a de cabelo negro-azulado). Reparem que na imagem, "eu" já estou "mamada", ou seja, bem a minha cara, enquanto a Chiki está só com uma cara de "Aiii Deusss! Aquele guri lah era lindo" e ainda etsá nas primeiras "bicas" XD

Bom, de presentin pra ela eu fiz uma fic de Bleach, mas eu vou ficar torturando ela bastante com a fic XD Hoje eu só vou postar o primeiro capítulo... Espero que gostes Chiki *-*
Um futuro para se recordar capítulo 1 - o começo
Após a vitória sobre Aizen, a Soul Society estava em paz... Bem... Na paz que ela possuía antes de toda a confusão. O único problema a ser resolvido era a baixa dos três capitães (Aizen, Gin e Tousen), mas isso não estava nem perto de ser impossível de se resiolver, já que tudo estava em resolução eminente. Ichigo (que agora fora para a Soul Society) assumira a nona divisão, Rukia assumira a quinta divisão e Renji assumira a terceira divisão. Claro que com esse ultimo houve o problema de que faltaria um tenente para a sexta divisão, assim como já faltava um para a décima terceira. Sobre isso, Ukitake preferiu anunciar que escolheria uma shinigami formada a poucos anos na academia, mas que já mostrava esplendor em sua divisão, e como para Byakuya tal assunto “pouco importava”, ele (Ukitake) sugeriu outra garota que havia se formado junto com aquela, mas que estava na sexta divisão. E então, para não haverem mais atrasos em tais assuntos, as duas garotas foram colocadas como tenentes, e é nesse ponto que começa nossa história:
Na área da décima terceira divisão, uma garota perambulava à noite aos pulos, como se estivesse brincando em um parque de diversões.
- ARIELLE! Pare de brincar! Você quer que tirem seu posto de tenente por falta de responsabilidade e juízo? – Disse uma garota baixa de cabelos castanhos e longos e olhos esmeraldas.
- Calma, Miku – Falou a garota que perambulava. Ela era uma garota de olhos negros e longos cabelos dourados, sendo também alta e com expressão leve.
- Calma? Você quer que eu tenha calma? Você vai acordar toda a divisão com esses seus passos nada silenciosos. E, pra variar, vão colocar a culpa em mim, já que você faz carinha de Santa e foge de tudo. Estou até vendo “Hatsune! Porque você não falou para a tenente Lerelair que ela devia parar de caminhar antes de ela acordar a todos? Blá blá blá blá blá a culpa é sua!” – Dizia a garota
- Miku, você anda estressada demais. Você devia estar feliz! Eu virei tenente, você terceira oficial e nossa amiga Mitsuki se tornou tenente da sexta divisão! Ninguém deveria estar dormindo! Temos que comemorar! – Disse animada a garota.
- É! Devíamos comemorar! Nos embebedar pra amanhã nos verem bêbadas e nos tirarem nossos postos! – Disse uma garota que estava sentada ao lado de uma árvore. Ela possuía cabelos até o ombro de cor negro-azulada e tinha olhos de cor igual, era alta e apesar do rosto meigo, agora possuía expressão dura.
- Ah! Mit-chan! Aleluia! Me ajude a colocar algo dentro da cabeça-de-vento dessa retardada! – Disse Miku
- Se eu soubesse como fazer isso, eu já o teria feito – Disse Mitsuki com um meio-sorriso – Só lembre de uma coisa, Ari-chan: Faça o que quiser, mas na hora de receber as punições, não nos cite.
- Como se eu fosse esse tipo de pessoa... – Disse Arielle, agora emburrada.
- Pff... HUSAUHSAUSHAUHSAUHAUHSAU! – Riu Mitsuki – Nem você acredita no que acaba de dizer!
- Okay! Okay! Eu sei que sou meio irresponsável em meus atos e que sempre acabo indo chorar com um “Me ajudem!”, mas eu mudei – Disse Arielle com convicção.
- Ah Deus! Você ficou pior?! – Disse Miku com um leve sorriso no rosto
- Não sei... Só sei que mudei! HUHASUHSAUHSAHUSAUHSA! – Riu Arielle
- E ainda tem a cara-de-pau de dizer isso... Você não tem jeito mesmo... – Mitsuki enquanto balançava a cabeça.
- Oh Mit-chan! Não reclame de mim! Eu não virei tenente de um capitão lindo, então me dê um desconto... – Diz Arielle com um sorriso malicioso nos lábios.
- Eu aposto que ela vai ser mandada para fora da Soul Society em uma semana – Diz Mitsuki, agora com até certo espanto nos olhos
- Eu não aposto nada, pois não duvido de nada. A Ari-chan sempre teve a horrível mania, e às vezes lindo dom, de sempre falar o que pensa – Disse Miku - Na Situação dela, isso não é bom. Nem sempre o que ela pensa é o que querem ouvir.
- Eu respondo por meus atos e palavras, mas não podem proibir meus pensamentos, certo? – Disse Arielle despreocupada.
- É esse o ponto que acabei de dizer. Você é surda? Se você falar o que pensa, o que vai acontecer, ter;a que responder por seus pensamentos sim, pois eles serão suas palavras – Disse Miku suspirando
- Mas o capitão Byakuya é realmente bonito... – Disse Mitsuki com um sorriso malicioso
- Eu vou dormir. Quando acordarem-me eu vou dizer “Não, eu não conheço muito a tenente Lerelair, nem a tenente Konno. Só conheço-as de vista e sei que fizeram a academia comigo.” – Disse Miku bocejando e voltando a caminhar, mas com um sorriso nos lábios – Acho que eles não vão me considerar criminosa junto de vocês se eu disse isso, certo?
- Não se preocupe... Eu vou dizer que você não tinha nada comigo – Disse Arielle sorrindo - “Senhorita Lerelair, vocês está presa” eles dirão, e eu os responderei “Claro, porque não? Ah! A terceira oficial Hatsune não me conhece!”.
- Plano perfeito! – Disse Mitsuki rindo – Viu? Não há com o que se preocupar Miku!
- É mesmo – disse Miku rindo agora ruidosamente – Mas, sério garotas, parem de brincar! Vão dormir!
- Dormir para que? Eu não tenho o incentivo de “vou dormir para amanhã acordar e olhar pra cara do meu capitão bonitão” – Disse Arielle, olhando maliciosamente para Mitsuki
- Pare com isso Ari-chan! – Disse Miku – Isso não faz bem para a minha mente!
- A sua mente não era pura e incólume? – Disse Mitsuki, rindo – Ela devia estar sempre bem!
- Eu convivo com a Ari-chan tempo demais... Isso faz mal para minha saúde mental! – Disse Miku – Arielle, você devia ser presa num vidro e colocada em um museu, como ser de maior poder persuasivo utilizado para o mal já visto!
- Ah Deus! Vamos dormir antes que minha mente perceba mais motivos para eu querer ser a Mitsuki – Disse Arielle enquanto entrava por uma porta – Já está tarde.
- Sim, senhora tenente Lerelair! – Disse Miku sarcasticamente
- Está bem... Voltarei para minha divisão... – Disse Mitsuki pouco antes de sair correndo para leste, e desaparecer na noite.
- Ela estava estranha... – Miku diz, cheia de compaixão em seus olhos.
- É falta de sono! Vamos dormir – Diz Arielle, e então as duas vão para suas camas.
Um pouco longe dali, estava Mitsuki, agora deitada em sua cama, onde parecia pensativa e perdida em um mundo pessoal.
- Sim... Ele é mesmo lindo... – Sussurrou para o nada a garota e então fechou os olhos.
Fim do capítulo 1 - o começo
Explicações sobre a Fic:
1 -> As personagens Mitsuki, Arielle e Miku representam, respectivamente, a Chiki, eu e a Bellinha
2 ->Os nomes dos personagens provém de:
Arielle Lerelair - Nome de uma perso de El-Hazard que euacho fofa ~KKKKK
Mitsuki Konno - Mitsuki porque é o nick da Chiki em Perfect World, Konno porque o nome "Mitsuki" me lembrou o nome da "Mitsune" do mangá de Love Hina, e o sobrenome dela é Konno (acho XD)
Miku Hatsune - É o nome da guriazinha de Vocaloid que a Bellinha "venera" ~KKKK
3 -> As caracteristicas fisicas das personagens provém de:
Arielle - Baseada na perso da foto desse post que me representa XD
Mitsuki - Baseada na perso da foto desse post que representa a Chiki XD
Miku - Baseada na mente tapads da LiL ~KKKK
Acho que é isso.
Bom, feliz niver Chiki!
Bejos ;*
LiL

domingo, 9 de novembro de 2008

Capítulo de New Moon no Ponto de Vista do Edward




Gente


Pra quem não eu o livro "New Moon" da Stephenie Meyer, podem parar por aí XD




Uma amiga minha encontrou no site da Steph um capitulo que ela escreveu que ocorre em New Moon e que está no Ponto de Vista do Edward, mas só havia em ingles, então euzinha aqui traduzi ele pra vocês!




A tradução está aí:




O celular em meu bolso vibrou novamente. Ele estava assim em vinte e cinco de cada vinte e quatro horas. Eu pensei em abrir o celular, pelo menos vendo quem estava tentando falar comigo. Talvez fosse importante. Talvez Carlisle precisasse de mim.
Eu pensei nisso, mas eu não o fiz.
Eu não estava precisamente certo de onde eu me encontrava. Algum lugar de um sótão escuro, cheio de ratos e aranhas. As aranhas me ignoravam, e os ratos davam-me um grande espaço. O ar era abafado com os fortes cheiros de olho de cozinha, carne rançosa, suor humano, e a camada sólida e próxima de poluição e que estava atualmente visível no ar úmido, como uma névoa negra acima de tudo. Abaixo de mim, quatro pessoas de um gueto raquítico moravam com vida. Eu não me preocupava em separar os pensamentos das vozes – eles faziam um barulhento grito em Espanhol que eu não ouvia. Eu somente deixava os sons baterem em mim. Sem sentido. Tudo era sem sentido. Minha grande existência era sem sentido.
Todo o mundo era sem sentido.
Minha testa pressionava novamente meus joelhos, e eu gostaria de saber quanto tempo seria capaz de suportar isto. Talvez estivesse desesperado. Talvez, se minha tentativa estivesse sentenciada a falhar de qualquer maneira, eu deveria parar de torturar a mim mesmo e somente voltar...
A idéia era tão poderosa, tão curadora – como se as palavras tivessem um poder anestésico, lavando embora o montante de dor que eu estava escondendo por baixo – que fez-me suspirar, causou-me vertigens.
Eu podia partir agora, eu podia voltar.
O rosto de Bella, sempre tapando meus olhos, sorria para mim.
Era um sorriso de boas-vindas, de perdão, mas não tinha o sentimento que meu subconsciente provavelmente queria que tivesse.
É claro que eu podia não voltar. O que era minha dor, depois de tudo, comparada a felicidade dela? Ela devia ser capaz de sorrir, livre de medo e perigo. Livre de um longo e desalmado futuro. Ela merecia bem mais que isso. Ela merecia bem mais que a mim. Quando ela deixar este mundo, ela conseguirá ir para um lugar que está para sempre trancado para mim. Sem importar como eu dirigir-me aqui.
A idéia desta separação final foi bem mais intensa que qualquer dor que eu já tive. Meu corpo estremeceu com isto. Quando Bella for para o lugar de onde ela pertence e eu nunca pude ir, eu não conseguirei aqui tardar em ir atrás. Lá devo ser esquecido. Lá devo ser socorrido.
Aquela era minha esperança, mas estava sem garantias. Dormir, talvez sonhar. Ay, aí está o erro, eu citei a mim mesmo. Mesmo quando eu fosse cinzas, eu iria de qualquer maneira sentir silenciosamente a tortura da perda dela?
Eu estremeci novamente.
E, maldição, eu prometi. Eu prometi à ela que eu não iria assombrar a sua vida novamente, levar meu demônio negro para lá. Eu não estava voltando na minha palavra. Eu não podia fazer nada certo por ela? Nada de qualquer jeito?
A idéia de retornar à pequena cidade chuvosa que quis sempre que fosse meu verdadeiro lar neste planeta trai sem interrupção meus pensamentos novamente.
Somente para checar. Somente para ver que ela estava bem e salva e feliz. Sem interferir. Ela nunca iria saber que eu estive lá...
Não. Maldição, não.
O celular vibrou de novo.
“Maldição, maldição, maldição!” Eu rosnei.
Eu podia usar como distração, eu supus. Eu peguei bruscamente o celular, abri-o e registrei os números com o primeiro toque que recebi em meio ano.
O que Rosalie queria comigo? Ela era a única pessoa que estava provavelmente desfrutando de minha ausência.
Devia estar havendo alguma coisa verdadeiramente errada se ela precisava conversar comigo. Repentinamente preocupado com minha família, eu cliquei no botão para atender.
“O que?” Eu perguntei tenso.
“Oh, wow! Edward atendeu o celular. Me sinto honrada.”
Como brevemente pude ouvir o tom dela, eu sabia que minha família estava bem. Ela devia somente estar aborrecida. Era difícil adivinhar seus motivos sem seus pensamentos como guia. Rosalie nunca fez muito sentido pra mim. Seus impulsos são geralmente dos mais complicados tipos de lógica.
Eu rapidamente peguei o celular fechando-o.
“Deixe-me sozinho” Eu sussurrei para ninguém.
É claro que o celular vibrou mais uma vez.
Ela iria continuar chamando para passar ao longo qualquer mensagem porque estava planejando incomodar-me com isso? Provável. Iria passar meses até ela amadurecer e cansar deste jogo. Eu brinquei com a idéia de deixar ela recomeçar no próximo semestre... e então suspirei e atendi o celular novamente.
“Diga o que quer com isto”
As palavras de Rosalie fluíram rapidamente. “Eu pensei que você precisaria saber que Alice está em Forks”.
Eu abri meus olhos e fitei a viga podre de madeira a três polegadas de meu rosto.
“O que?” Minha voz era vazia, emocionalmente.
“Você sabe que Alice é – pensa que sabe tudo. Gosta de você”. Rosalie riu sem humor. Sua voz tinha um tom nervoso, como se ela estivesse repentinamente incerta sobre o que ela estava fazendo.
Mas minha raiva dificultava cuidar quais os problemas de Rosalie.
Alice tinha prometido para mim que ela iria seguir meus comandos para com Bella, ainda que ela não concordasse com minha decisão. Ela prometeu que deixaria Bella sozinha... Durante o tempo que eu o fizesse. Claro, ela pensou que eu eventualmente me dobraria para a dor. Talvez ela estivesse certa sobre isso.
Mas eu não tinha. Ainda. Então o que estava ela fazendo em Forks? Eu queria torcer seu pescoço magro. Não que Jasper iria deixar-me chegar tão perto dela, uma vez que ele veja uma lufada de fúria soprando para fora de mim...
“Ainda estás aí, Edward?”
Eu não respondi. Eu apertei a ponte de meu nariz (pra quem não sabe, a ponte do nariz é um osso do nariz) com as pontas dos dedos, perguntando-me se era possível um vampiro ter uma enxaqueca.
Por outro lado, se Alice já tinha já tinha voltado...
Não. Não. Não. Não.
Eu fiz uma promessa. Bella merecia uma vida. Eu fiz uma promessa. Bella merecia uma vida.
Eu repeti as palavras como um mantra, tentando clarear minha mente da sedutiva imagem da janela negra de Bella. A porta de entrada para meu único refúgio.
Sem dúvida eu tinha rendido-me, eu ia retornar. Não importava. Eu podia alegremente gastar minha próxima década se joelhos se eu estivesse com ela.
Não, não, não.
“Edward? Não preocupa-se no porquê Alice está lá?”
“Particularmente não”
A voz de Rosalie virou satisfeita consigo mesma agora, apraz, sem dúvida, tentando forçar uma resposta minha. “Bem, é claro, ela não está exatamente quebrando as regras. Digo, você uma vez advertiu-nos a permanecer distante de Bella, certo? O resto de Forks não importa.”
Eu pisquei meus olhos lentamente. Bella tinha deixado Forks? Meus pensamentos circularam ao redor da idéia inesperada. Ela não estava graduada ainda, então ela deve ter voltado para sua mãe. Isso era bom. Ela deveria viver em um lugar ensolarado. Era bom ela ter sido capaz de colocar as sobras para trás dela.
Eu procurei engolir, e não pude.
Rosalie deu um riso nervoso. “Então você não precisa estar irritado com Alice.”
“Então porque você me ligou, Rosalie, se não para deixar Alice aborrecida? Porque você está me incomodando? Ugh!”
“Espere!” Ela disse, percebendo, certamente, que eu estava prestes a desligar novamente. “Não é por isso que eu liguei.”
“Então por quê? Diga-me logo, e então deixe-me sozinho.”
“Bem...” Ela hesitou.
“Coloque para fora, Rosalie. Você tem dez segundos.”
“Acho que você deveria voltar para casa,” Rosalie disse em um jato. “Eu estou cansada de Esme preocupando-se e Carlisle nunca rindo. Você deve se sentir envergonhado com o que você fez com eles. Emmett sente falta de você todo o tempo e está me dando nos nervos. Você tem uma família. Cresça e pense em algo além de si mesmo.”
“Conselho interessante, Rosalie. Deixe-me dizer a você uma pequena história sobre um pote e uma chaleira...”
“Eu estou a pensar sobre eles, ao contrário de você. Não lhe importa o quanto você machucou Esme, se mais ninguém? Ela ama você mais do que o resto de nós, e você sabe disso. Venha para casa.”
Eu não respondi.
“Pensei uma vez que toda essa coisa de Forks estava terminada, você iria acabar.”
“Forks nunca foi o problema, Rosalie” Eu disse, tentando ser paciente. O que ela disse sobre Esme e Carlisle tinha atingido um acorde. “Somente porque Bella” – era difícil dizer o nome dela em voz alta – “está indo para Flórida não significa que eu sou capaz... Veja, Rosalie. Eu realmente sinto muito, mas, acredite em mim, ninguém seria mais feliz se eu estivesse aí.”
“Um...”
Aí então ela estava nervosa e hesitante novamente.
“O que é que você não está me dizendo, Rosalie? Esme está bem? Carlisle está-”
“Eles estão bem. É só... Bem, eu não disse que Bella deixou Forks.”
Eu não falei. Revi nossa conversa em minha cabeça. Sim, Rosalie tinha dito que Bella deixou Forks. Ela disse: ...você uma vez advertiu-nos a permanecer distante de Bella, certo? O resto de Forks não importa. E, em seguida: Pensei uma vez que toda essa coisa de Forks estava terminada... Então Bella não estava em Forks. Porque ela se preocupava, Bella não tinha ido embora?
Então Rosalie estava apressando suas palavras de novo, dizendo-as quase irritada desta vez.
“Eles não queriam ligar para você, mas eu penso que isto é estúpido. Quanto mais rápido você acabar com isto, mais cedo as coisas podem voltar ao normal. Por que deixá-lo a lamentar-se em torno de escuros cantos do mundo, quando não há nenhuma necessidade para isso? Você pode voltar para casa agora. Nós podemos ser uma família de novo. Está acabado.”
Minha mente parecia estar quebrada. Eu não via sentido em suas palavras. Era como se lá estava alguma coisa muito, muito óbvia que ela estava me falando, mas eu não tinha idéia do que isso era. Meu cérebro remexeu com a informação, fazendo padrões estranhos. Sem sentido.
“Edward?”


“Eu não entendo o que você está falando, Rosalie”
Uma longa pausa, a duração de poucos batimentos cardíacos humanos.
“Ela está morta, Edward”
Uma longa pausa.
“Eu... Sinto muito. Você tem o direito de saber, embora, eu acho. Bella... jogou a ela mesma em um penhasco à dois dias atrás. Alice viu isso, mas era muito tarde para fazer qualquer coisa. Acho que ela teria ajudado, embora, quebrando sua palavra, se tivesse tido mais tempo. Ela queria voltar para ver o que podia fazer por Charlie. Você sabe que ela está sempre preocupada com ele-”
O celular ficou mudo. Me levou apenas alguns segundos para fechar e desligar.
Sentei-me na escuridão empoeirada por um longo e congelado tempo. Foi como se o tempo tivesse terminado. Como se o universo tivesse parado.
Lentamente, movendo-me como um homem idoso, virei meu celular e disquei o único número que eu prometera a mim mesmo ao qual eu nunca mais ligaria.
Se ela estivesse, eu iria até desligar. Se Charlie estivesse, eu ia pedir a informação que precisava através de subterfúgios. Eu iria revelar que a piadinha doentia de Rosalie estava errada, e, em seguida, voltaria à minha insignificância.
“Residência dos Swan”, respondeu uma voz que eu nunca ouvira antes. Uma voz de homem rude, profunda, mas ainda imatura.
Eu não parei para refletir sobre as implicações disto.
"É o Dr. Carlisle Cullen”, eu disse, imitando perfeitamente a voz de meu pai. “Eu posso, por favor, falar com Charlie?”
“Ele não está” a voz respondeu, e eu estava surpreso pela raiva nela. As palavras estavam quase um rosnado. Mas isso não importa.
“Bem, onde ele está então?” Eu exigi, ficando impaciente.
Houve uma curta pausa, como se o estranho quisesse esconder a informação de mim.
“No funeral”, o garoto finalmente respondeu.
Eu fechei o celular de novo.








Até a próxima


Abraços


LiL

Primeiro post~*


Primeiro postzinnnn *-*
Feito só pra incomodar mesmo ¬¬
Aminhã eu posto algo mais interessante XD
Tipo algumas dicas de livros que eu to lendo *-*
Mas só amanhã ~hohoho

Bejos ;**
PS: Na foto a Katsura do anime School Days ;)